Título dos jornais "Salário dos administradores duplicaram entre 2000 e 2005 para 3,5 milhões de euros"
Segundo escreve Anabela Campos no "Público" as remunerações milionárias nas empresas cotadas, com aumentos que podem chegar aos 350%, numa economia estagnada e em contenção salarial." À medida que se vai conhecendo a vida no País real, mais perplexo se fica. Exigem-se sacrifícios drásticos aos portugueses em razão de um valor superior: o equilíbrio das contas. Mas o poder de compra dos portugueses que vai caindo, caindo sempre, como na lei da queda dos graves (em nome da competitividade, dizem eles) como se compadece com os privilégios galácticos de quem os administra, superiores à média europeia?
São empresas cotadas na bolsa. Pois bem, não é verdade que nessas principais empresas o Estado tem um papel decisivo (EDP, GALP, TELECOM, etc). Não partilha então esta responsabilidade? Indubitavelmente, sim!
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