Olhar que pára, caminhando campos verdes, que apalpa cada forma caída pelo chão dormindo sono eterno e o devolve à vida transformando-a noutra, nascida dum desejo: troncos, raízes, braços erguidos feitos pássaros ou doces ninfas,
a terra, de novo a palpitar em cada forma.
Antonieta Vilhena
Na Biblioteca Municipal de Palmela mais uma exposição de CELESTINO MOREIRA, escultor que aprendeu ao caminhar entre montanhas o valor das formas e aí para sempre se prendeu. O canivete passou a ter novas funções e a caminhada outros encantos. Mais tarde, já feitos os setenta, frequentou durante dois anos uma oficina de mármore em Pero Pinheiro. O escultor descobria novos materiais e novas alegrias. Escultor e poetisa (marido e mulher) exemplos humanos de amizade e talento de que Setúbal se deve orgulhar. Arlindo Mota
No comments:
Post a Comment