Primeiro a Ministra fez, no início do seu mandato, em reacção a uma greve dos sindicatos, lock-out. Era um aviso de que esta equipa da educação não olhava a meios, mesmo que de duvidosa legalidade.
Depois congelou a progressão na carreira, prejudicando a generalidade dos docentes.
Em seguida faz aprovar unilateralmente um Estatuto da Carreira Docente (ECD)que dividiu os professores em titulares e não titulares, assente em critérios, em muitos casos, arbitrários e absurdos. No seu cerne as medidas adoptadas prejudicavam sempre os docentes.
Depois inventou um sistema de avaliação escolástico, um novelo burocrático que mergulhou os professores em reuniões sobre reuniões, desgastando-os sem sentido, retirando-lhes tempo para o essencial: a docência.
Depois ficaram muito admirados que os professores viessem espontamente manifestar-se em massa, duas vezes mais de 75% de toda a classe docente deu-se ao trabalho de vir para a rua, a maioria deles pela primeira vez na sua vida.
Pelo meio, muitos milhares, alguns dos melhores, segundo insuspeitos presidentes de Conselhos Executivos das Escolas, aposentaram-se apesar de fortemente penalizados nas suas reformas.
FINAL DA HISTÓRIA: Esta equipa ministerial tem ainda condições para conduzir os destinos da educação? Não. Por isto e por aquilo, há agora a sensação de que "perdidos por cem, perdidos por mil..." Porquê? Falta "confiança", como se demonstrou exuberantemente na megamanifestação do passado Sábado, 8 de Novembro.
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