VER O MUNDO PELOS OLHOS DA ALICE. A WORLD LIKE ALICE? MUNDO PARADOXAL ONDE SE CRUZAM MORDOMIAS, INCERTEZAS E ESPERANÇAS. ONDE COABITAM SONHOS, UTOPIAS E REALIDADES.
Wednesday, January 21, 2009
HOJE LEMBRO-ME DE JOÃO VILLARET
João Villaret deixou-nos subitamente, ainda Alice não era gente. Pelo avô deliciou-se com o público que enchia os teatros para ouvir aquele homem grande, grande cuja voz ecoava ora declamando, ora sussurrando poemas de grandes autores pois que fora dotado de uma voz e um talento que capturava multidões.
Fora com minha mãe,já o artista tinha morrido, ao cinema São Jorge, à hora do almoço, a umas sessões (custavam vinte e cinco tostões, se não me falha a memória)de evocação de João villaret, impensáveis nestes tempos de hoje: um palco enorme, uma cadeira vazia, um holofote sobre essa mesma cadeira e uma magnífico, para a época, som, gentilmente cedido pela Philips. Só...e a sua voz gravada em vinil, na maior parte dos seus espectáculos no São Luiz. Quarenta minutos mágicos, fruidos em profundo silêncio naquela plateia imensa do São Jorge. Quanta emoção, quanta saudade daquele "Menino da sua Mãe" de Fernando Pessoa e tantos outros poemas que eu aprendi a amar depois de o ouvir. Hoje 21 de Janeiro, aniversário da sua morte, não podia deixar de dar aqui o meu testemunho
Fora com minha mãe,já o artista tinha morrido, ao cinema São Jorge, à hora do almoço, a umas sessões (custavam vinte e cinco tostões, se não me falha a memória)de evocação de João villaret, impensáveis nestes tempos de hoje: um palco enorme, uma cadeira vazia, um holofote sobre essa mesma cadeira e uma magnífico, para a época, som, gentilmente cedido pela Philips. Só...e a sua voz gravada em vinil, na maior parte dos seus espectáculos no São Luiz. Quarenta minutos mágicos, fruidos em profundo silêncio naquela plateia imensa do São Jorge. Quanta emoção, quanta saudade daquele "Menino da sua Mãe" de Fernando Pessoa e tantos outros poemas que eu aprendi a amar depois de o ouvir. Hoje 21 de Janeiro, aniversário da sua morte, não podia deixar de dar aqui o meu testemunho
Tuesday, January 20, 2009
Lágrima de Preta - Manuel Freire
Assisti à tomada de posse de Obama como Presidente dos Estados Unidos. Com esperança? Não acredito em messias. Mas existiram sinais de emoção em tanto rosto humilde, que é de mau gosto dizer que tudo vai continuar na mesma.
AFINAL ONDE ESTÃO?
Afinal onde estão os ricos do BPP, pois a televião repete ad nausea investidores modestos que relamam veementemente o seu dinheiro? A propósito, tenho saudades do comendador Joe Berardo, que ocupava literal e frequentemente os media, falando no seu peculiar anglo-português a propósito do tudo e do nada e que agora que o assunto incide sobre o seu core business - o jogo da bolsa - mantém estranha mudez.
Será que está a procurar, como tantos outros, alguma boa razão para ser ressarcido das perdas, que não devem ser pequenas, sobretudo se pensarmos que ele pediu uns largos milhões de euros à banca para adquirir acções do BCP, quando foi da OPA sobre o BPI, agora que a cotação dessas acções caiu a pique?. Decerto que o seu silêncio não é sinal de impassibilidade.
Será que está a procurar, como tantos outros, alguma boa razão para ser ressarcido das perdas, que não devem ser pequenas, sobretudo se pensarmos que ele pediu uns largos milhões de euros à banca para adquirir acções do BCP, quando foi da OPA sobre o BPI, agora que a cotação dessas acções caiu a pique?. Decerto que o seu silêncio não é sinal de impassibilidade.
QUANDO O VENTO SOPRA...
Alice, enrola-se na manta, que o frio viera de supetão e ousado Mas não era o frio
nem a chuva que haviam caído abruptamente que a mantinham ensimesmada, mas sim os
sinais que as crises, como ela gostava de sublinhar, a interna que os mandantes do
momento mascaram de vitória sobre o défice e que, sem aumentar a riqueza do país,
reduzira a classe media a uma quase indigência e os pobres a um futuro sem
horizonte, nem a externa, cujos sinais já não iludem ninguém: desemprego, fome,
desespero, por um tempo que nem os mais cotados economistas se atrevem a prever.
Pois se até os ricos estendem a mão à caridade – caso do BPP – e logo a alcançam,
à custa dos contribuintes, ou se descobre que a fortuna nasce e se multiplica à
custa de falta de escrúpulos, fraudes e compadrios económico-políticos – como parece
ser o caso do BPN.
nem a chuva que haviam caído abruptamente que a mantinham ensimesmada, mas sim os
sinais que as crises, como ela gostava de sublinhar, a interna que os mandantes do
momento mascaram de vitória sobre o défice e que, sem aumentar a riqueza do país,
reduzira a classe media a uma quase indigência e os pobres a um futuro sem
horizonte, nem a externa, cujos sinais já não iludem ninguém: desemprego, fome,
desespero, por um tempo que nem os mais cotados economistas se atrevem a prever.
Pois se até os ricos estendem a mão à caridade – caso do BPP – e logo a alcançam,
à custa dos contribuintes, ou se descobre que a fortuna nasce e se multiplica à
custa de falta de escrúpulos, fraudes e compadrios económico-políticos – como parece
ser o caso do BPN.
Sunday, January 18, 2009
Palabras para Julia - Paco Ibañez.
Paco Ibanez esteve em Lisboa na Culturgest. Esgotou, fiquei de fora. Bem feito. Recuperei esta canção sobre um poema de Goytisolo, pura seda das palavras.
apm
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