Chamemos as coisa pelos nomes: o ranking que os jornais publicam evidenciam que as escolas que ocupam os primeiros lugares pertencem a colégios da Opus Dei ou da Maçonaria (ressalvem-se as excepções de escolas públicas, mas que terão com as recentes medidas ministeriais tendência para diminuir). Estas são hoje as grandes redes de influência da sociedade portuguesa contemporânea, que, paradoxalmente, os políticos nascidos do 25 de Abril deixaram (ou estimularam) que se criassem. Mas essas não são sociedades secretas, perguntar-se-á? Bom, em Portugal nada é muito secreto, se exceptuarmos as escutas telefónicas, no dizer insuspeito do Procurador Geral da República...
E os outros pais e os outros filhos? Bem, o seu ranking está praticamente definido à partida (salvo algumas excepções que só confirmam a regra): ou a fortuna e o sangue lhe garantem o futuro, ou constituirão aquela fatia dos 80% que serão cada vez mais pobres para os outros 20% serem cada vez mais ricos...
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