Monday, April 9, 2007

ANTÓNIO BARRETO COMEÇA A DUVIDAR

António Barreto, excelente comentador, exigente, apologista do mérito, tinha vindo a ser um dos principais suportes intelectuais da equipa governativa de José Sócrates: onde outros viam fragilidades ele descobria sabedoria (veja-se o caso da Ministra da Educação e dos seus Secretários de Estado). Eis que no último "Público" começa a claudicar: o clientelismo desbragado, as trapalhadas da licenciatura de José Sócrates, o aparecimento recorrente de Armando Vara (sempre em situações de imbróglio, mas que fazem sentido, desde a Fundação Prevenção e Segurança, à sua nomeação para a Caixa Geral de Depósitos, de onde por artes mágicas surge o novo reitor para a "Universidade" Independente doutorado em Badajoz há alguns meses e que depende dele hierarquicamente), o aniquilamento e despojamento de poderes por parte deste governo das Secretarias Gerais dos Ministérios em favor de inúmeros boy's leva-o a desabafar: "Com estes hábitos, com este estilo, com esta obsessão pela informação e com esta prática de favoritismo, a tão proclamada reforma do Estado não está em boas mãos".

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