EVOCAÇÃO DE MÁRIO VENTURA E OUTROS AMIGOS
"O tempo recontado, porque breve,
e tão pouco dilatado se exigia..."
Arlindo Mota (In A Seda das Palavras)
Fora assim, inesperadamente, que o Mário (Ventura Henriques) nos deixara no passado ano. Manteve-se até ao fim um homem de memória, solidário. Fora bonito de se ver, quando das primeiras edições do Festival de Cinema de Tróia, como ele convidara alguns deles, mesmo os que não estavam na moda, como o Orlando Gonçalves, do NA, o Manuel da Fonseca, o José Cardoso Pires (e tantos mais), para o conforto dos apartamentos de Tróia. Pequenos gestos que definem o Homem.
Para ele e para outros amigos que nos foram deixando quase sem darmos por isso: O José Manuel da Silva Passos (que falta a daqueles telefonemas de uma hora sobre património ou poesia,i.e. sobre amizade); o Jósé C. Manso Pinheiro (com quem há muito não estávamos mas cuja amizade se cimentou no renascimento da ESTAMPA e a criação da ALETHEIA, cujo nome foi de contrabando parar a outras mãos): o Marques da Costa, professor, e que nos revíramos passados tantos anos numa homenagem a António Gedeão, com quem ambos traváramos boa amizade sendo que que ele fazia parte da respectiva Comissão Organizadora do Centenário do Nascimento do grande poeta.
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