Thursday, June 7, 2007

NUCLEAR? NÃO, OBRIGADO!


O inefável Pactick Barros tem defendido o nuclear para Portugal no seu inconfundível sotaque. Faria bem em ver o documentário, passado no FESTRÓIA, "Chernobyl: O ladrão invisível" do realizador alemão Christph Boekel sobre as consequências da explosão do reactor 4 daquela central nuclear. Primeira constatação do desastre: as autoridades, em caso de incidente, ocultam o mais possível o incidente e as suas consequências. Entre os 8000.000 trabalhadores de emergência enviados para o local estava o jovem artista Dmitriy Gutin. Através do seu depoimento o expectador fica a saber como é silencioso o efeito, contudo devastador, das radiações. Acabou por morrer antes dos quarenta, tal como a mulher do realizador, e metade da sua equipa de realização.
Se estes efeitos devastadores ocorrem em caso de acidente grave, que dizer da impotência dos cientistas em tratar dos resíduos radioactivos? Alugam-se desertos na China e em África; depositam-se em fossas oceânicas; etc. até que decorram os milhares de anos necessários para a sua perda de perigosidade. Por isto voltamos à velha canção de Fausto: "Se para uns é nuclear, para outros é mortal".

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