Alerta a Visão (6/12/2007) "Pouco resta da paisagem natural do Norte da península, afogada no betão da futura cidade com mil fogos". O que ao tempo da implosão das torres de Tróia era descrito como virtude é agora descrita como "urbanização gigantesca". É para isso que é bom ter memória e que essa memória seja passada a escrito, como foi o caso das crónicas que deram origem ao livro "ALICE NO PAÍS DO FAZ-DE-CONTA", de Arlindo Mota. Aí se alertava, evocando o alerta do Dr. Antunes Dias, ex-Director da Reserva do Estuário do Sado, para o frágil ecossistema da Península de Tróia, antecipando, por defeito, o que estava em vias de ser construído.Vereremos também se a médio prazo se concretiza ou não a profecia que esse texto augurava: "...quem aposta que Tróia não se venha a constituir num agregado urbano de residência permanente e que o projecto da travessia rodoviária do Sado se venha a colocar com carácter de urgência?"
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