Nas margens do tempo, por dentro de mim,
Procurei o rio, remirei as águas,
E nos requebros esperados da maré
Recuperei a infância, fiz um balancé:
Foi o voltear incessante entre o riso,
O pranto, a descrença e a fé;
E nas águas constantes que fluem,
Compreendi a mudança que não é.
Arlindo Mota in "A Seda Das Palavras"
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