O novo bastonário eleito, Marinho Pinto, foi entrevistado pelo Público/RR e afirmou coisas que no mínimo precisam de ser bem investigadas, mais a mais vindas de quem vêm (pesem as reticências que a sua forma de intervir possam suscitar):
- "Quem faz leis não pode ter clientes privados, pois já houve suspeitas de que se fizeram leis para clientes".
-" Tivemos verdadeiros escândalos nas leis de amnistia, em que houve crimes que foram incluídos entre a aprovação em plenário e a publicação em Diário da República."
-"Não gosto de ver situações em que há advogados políticos que têm um pé no escritório, um pé na assembleia e, às vezes, têm também as mãos no Governo, com poder para condicionar até designações de membros do executivo..." (Estão a ver alguém nesta situação? Só faltou dizer " e um espaço garantido na Televisão Pública"!)
E tudo isto foi dito no dia da cimeira Europa/África. Senhores Presidente da República, Procurador Geral da República, Presidente da Assembleia da República, etc., se nada for feito então é legítimo perguntar: Portugal, em termos democráticos, é o último da Europa ou o primeiro da África?
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